E porque este pálido permeava cinza
por toda parte ou ângulo desabitado
onde já houvera cintila ou rosa ou rubro com estrela
E porque o pó me fazia inanimado
ou porque não havia um só amarelo pra que meu Ser fosse calado
Eu ainda perguntava, sem conseguir mover a pálpebra
Tudo me era então gelado
Como um rio em que movesse meus pés sem tê-los preparado
Eu cruzava dia ou noite sem que caísse a penumbra
Pois nem mesmo movia-se por qualquer outra parte
[luz, cor, céu, pele, tronco...
Que pudesse me pegar pela lembrança
De qualquer coisa que fora aquilo que existira
Ou eu mesma é que fora aquilo que rubrava e que
queimando... estava agora em cinzeiro espesso e névoa fria
por todo o céu e pés espelhado.
E foi que tudo me pareceu como em uma pintura
ou triste ou gótica, não sei. Um eu mau desenhado.
tu me cativas a cada linha, de amiga passei a fã e é facil confundir pois um se funde no outro. Sucesso menina!
ResponderExcluirOi meu Bem! Tens razão... é fácil confundir! Pois temos uma ligação grande de grande afeto! Beijos!
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